é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
![](http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAP2DGu7ObZWI6cphZJe6OYDSbnPQ1PuxBVRFCpxJj225lRSEfSt55OuMocoAkABCusqZM8cH0eDqzY7xZqWD3d0Am1T1UPtaogB4--6qJPVozgypAzCnSWK2.jpg)
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário